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Ruth de Aquino, no Mulher 7×7
Não é preconceito. Pelo menos eu não acho que seja. Essa moça aí da foto se chama Juliana Vilela, tem 26 anos, e no domingo da semana passada, às 8h30 da manhã, subiu na calçada com uma picape potente do pai, uma Nissan Frontier, capotou, atropelou e matou um senhor que caminhava com a mulher no espaço de pedestres. Uma avenida no Rio de Janeiro onde a velocidade máxima permitida é de 40 km/h.
Juliana não tem carteira de habilitação e, na hora do atropelamento, estava vestida como se tivesse vindo da “night”, com minissaia preta, top e salto alto. Ela perdeu o controle do carro de R$ 80 mil e duas toneladas, acabando com a vida de uma pessoa. Quando percebeu que tinha matado o senhor e que a viúva estava no chão em dores, jogou o sapato dentro do carro, correu a pé descalça para o condomínio onde mora com o pai, militar da Marinha, a mãe e um irmão, trocou de roupa em casa, e voltou ao local do acidente.
E voltou para aguardar policiais, bombeiros, depor na delegacia, dizer que foi uma fatalidade. Voltou com figurino matinal e displicente. Mas, não podia ser um pouquinho mais discreta? Agora, olhem de novo o shortinho rasgado de visão quase ginecológica.
Juliana sabia que haveria imprensa, que ela seria fotografada, que teria de dar um depoimento na delegacia sobre um atropelamento com morte!
O hábito faz o monge. Tem hora que os ditados populares parecem ter tudo a ver. E olha que eu não sou nem um pouco moralista. Mas há roupas adequadas para cada situação e circunstância. Essa jovem é uma sem-noção.
Claro que o pior é não dar valor à vida (leiam minha coluna Vida pedestre), porque quem dirige sem carteira um carrão que parece um tanque, com balada ou sem balada, é uma irresponsável…mas Juliana tampouco tem noção de como se comportar publicamente. Discrição, postura, comedimento…tudo isso passou longe dessa mocinha, ninguém da família avisou? Ou o advogado a orientou a parecer “casual”?
Vocês acham que estou exagerando?
Piriguete, é piriguete em qualquer situação… Deve ter feito até a chapinha antes de voltar…
Meu Deus… como isso me entristece! Dá vontade de chorar sabendo de uma história dessas! Pavor dessa mulher…
Antigamente as mães faziam isso: diziam para suas filhas quando elas estavam ridículas.
acho.. par de implicar com a porra da mulher e vai arrumar o que fazer