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Um culto com menos de 50 pessoas foi tema de matéria na IstoÉ e de reportagem no Fantástico. Em vez de respostas efetivas para tantas crises vividas pela galera, o casal de líderes usa o binômio culpa e medo para pregar, entre outras coisas, que “beijo na boca só depois do casamento”.
Criados numa nau esquisita na qual teologia e fé também não se beijam bicam, forneceram para a mídia um dos pratos + apreciados em quaiquer mesas de entretenimento: bizarrices.
Como um jornalista recentemente notou, nem a Bíblia é aberta durante as reuniões, o que já explica bastante coisa. No entanto, há quem enxergue que a exposição desse tipo de cascata conteúdo é positiva. No Twitter, Ana Paula Valadão não economizou nas exclamações: “Meu Deus!!!!!!! Vcs viram a matéria do #Fantástico c a @SaraSheeva????? É de Deus! Q profético! O Evangelho está mudando a nossa cultura!!!!”. Aham, senta lá, Ana.
Em um grupo de discussão na internet, Raphael S. Lapa matou a pau (sem duplo sentido, pfv) a questão: “Se a igreja se preocupasse com ação social tanto quanto com sexo, não haveria mais pobreza nem corrupção no Brasil”.
Uma amiga me disse que não vê problema no culto dos príncipes e das princesas, pois eles estão pregando para não crentes, e que no mundo existem realmente muitas cachorras. Eu disse a ela que na Bíblia nunca vimos Paulo, Pedro, João, Lucas e nem o próprio Jesus usar de palavras chulas e artifícios mundanos e humanos para a pregação da Verdade do Evangelho.
A Bíblia tem tantos exemplos lindos, Ester, Rebeca. Enfim. Sarah fala muita bobagem, é exagerada, extremista e só fala do mesmo assunto: “estou há dez anos sem sexo”. E daí? Esse é o único pecado? O pior de todos? Ela não comete pecado algum?
Conheço uma mulher de 42 anos, obreira de uma igreja (Gdozista) e virgem. Em compensação, é glutona, está com quase 100 quilos pois come desesperadamente a ponto de constranger quem está ao seu lado. Um dia ela falando de santidade eu disse a ela: “De que adianta sua virgindade se cometes o pecado da gula? Você troca um pecado pelo outro” .Ela abaixou a cabeça, se calou por alguns segundos e disse ‘ Ah, eu já não faço nada,não beijo na boca e nem posso comer? E eu insisti : “Sua virgindade de nada vale se não deixares a glutonaria”.
Não sou a dona da verdade, mas defendo o evangelho sendo pregado em sua genuinidade, sem invencionices e palavras chulas. Se a bíblia não for suficiente para a pregação, e se o Espírito Santo não convencer essas pessoas do pecado da justiça e do juízo, estratégias humanas irão?
Não gosto dessa exposição na Rede Globo e outros programas, isso só faz com que o povo evangélico seja visto como as caricaturas criadas nas novelas globais. Discordo das atitudes e da maioria do que prega a Sarah Sheeva, seu cunhado e irmã.
Não estou fazendo uma crítica a pessoa deles, mas às suas atitudes em relação ao evangelho.
Para mim, esses cultos de príncipes e princesas são dispensáveis e absurdos. Concordo com o Raphael : “Se a igreja se preocupasse com ação social tanto quanto com sexo, não haveria mais pobreza nem corrupção no Brasil”.
E para terminar, desde quando existem príncipes? Essa turma assiste muito filme romântico Hollywoodiano…
Que Deus tenha misericórdia de todos nós!